De Fora Adentro- A Cidade e seus Sentidos




















De Fora Adentro- Uma experiência de pertencimento afetuoso, entorpecido, aéreo e enraizado com o mundo
Estamos no Projeto De fora adentro. Quer-se sobrevoar nosso lugar para melhor se aterrissar nele. Quer-se distanciar, afastar-se de compreensões fragmentadas. Quer-se experimentar algumas sensações que Bachelard (1958) nomeia como de entorpecimento, de vertigem, de elasticidade, ingravidez e leveza com o mundo e com as relações que nele
se instauram.
Um visitante entra em De fora adentro e eu pergunto:
- Como o senhor se sente ao caminhar sobre a imagem?
-“Isso aqui é como se você estivesse num helicóptero procurando saber onde é...Sinto-me perdido sobre a cidade de Natal e a região metropolitana”.
Criemos asas em nossos tornozelos. Teçamos nossos tapetes voadores. “Tudo nos leva em direção as alturas, para a luz, para o céu, já que voamos intimamente, já que há vôo em nós.”. Criemos nossas asas assim como muitas outras pessoas criaram em tantos outros tempos e em tantos outros lugares. Refiro-me especificamente aos infinitos potenciais oferecidos por meio da imaginação dinâmica aérea, os quais Bachelard desenvolve para fundamentar alguns de seus pensamentos e intuições.
Ao perguntar aos visitantes da Mostra como se sentiam ao caminhar sobre a imagem ampliada, algumas pessoas se mostram maravilhadas ao se sentirem gigantes.






